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A prática da dialogia para uma compreensão mais humana da educação

Aline Maria Pacífico Manfrin Covre


Na realidade brasileira contemporânea, é consenso admitir o fato de a instituição escolar passar por uma crise no que se refere à discrepância existente entre o que a escola oferece ao seu público e a demanda que a mesma espera desta instituição.

Se pensarmos em termos generalizantes, podemos reconhecer que a escola elege um padrão de sociabilidade e bom comportamento e procura, a partir desta referência, educar seus alunos para que eles entendam que esta seria a melhor forma de conviver na sociedade.

Entretanto, os estudos sobre educação na contemporaneidade nos provocam a entender que, apesar da força do discurso da homogeneidade e da igualdade, sempre houve diversidade na escola. Esta provocação nos leva a considerar que devemos assumir esta realidade nas atividades humanas promovidas pela escola e pode ser um passo fundamental para que esta instituição se mantenha necessária socialmente nos dias de hoje.

Esta necessidade deve ser construída a partir da compreensão de que é a DIALOGIA que possibilita a existência de intercâmbio e comunicação entre subjetividades. Ser dialógico significa abrir-se e considerar a alteridade na construção dos sentidos sociais aos recursos culturais compartilhados pelas sociedades.

Em termos educacionais, este comportamento dialógico efetiva-se por meio de dois aspectos principais, que, obviamente, se entrecruzam:


1. A prática discursiva da dialogia;

2. A prática cotidiana da dialogia.

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